Então, vamos lá. Eis o Mapa Astral para esta madrugada de 7 agosto 2010: 7 planetas em signos cardinais, 4 astros [Lua, Sol, Mercúrio e Vênus] em domicílio, 13 quadraturas e 7 oposições - enfim, este é o momento culminante da Grande Cruz Cardinal.
Uma figura assim realmente impressiona aqueles que têm olhos treinados na simbologia astrológica. Coisa rara de se ver e, provavelmente, um momento único na vida.
Acho que já falei o suficiente em posts e palestras qual é a minha visão sobre essa configuração e não quero me repetir. Acredito que, independente de quais eventos práticos possamos estar vivenciando, cada um de nós experimenta momentos individuais marcantes. Inevitavelmente, estamos sendo impulsionados a revisar valores e condicionamentos, seja por causa de mudanças na vida que levamos ou por uma urgência interior de construir um novo lar dentro de si. E isso nada mais é do que o reflexo particular de uma transformação em toda a vida no nosso planeta.
Os efeitos efetivos dessa configuração no céu devem ser observados não especificamente hoje ou amanhã, mas ao longo dos próximos 2 anos e alguns meses. Claro que já tivemos grandes surpresas neste ano, com tantos desastres ambientais e perdas humanas, e tudo isso tem sido "alertas" de que não podemos nos manter da mesma forma que temos vivido nas últimas décadas.
Ok, recado dado. Mas e agora, como fazer para modificar a nossa realidade?

Essa resposta está sendo elaborada dentro de cada um de nós e deve vir à tona ao longo desses anos que se seguem. E falo isso me pautando por bases não só existenciais, mas astrológicas. Vejo que o ponto-chave dessa configuração é o fato de que houveram [e ainda haverão] eclipses no eixo Câncer-Capricórnio, acionando assim graus específicos que vão ser ativados por trânsitos e lunações ao longo desses 2 anos. O efeito repique, típico dos eclipses, e que se distribui em um espaço de tempo maior do que sua atuação momentânea no céu. O planeta Saturno, o Senhor do Karma, é que será um fator de forte ativação desses graus, pois ficará em Libra até o fim de 2012, fazendo quadraturas ao eixo Câncer-Capricórnio.
Diante disso, não podemos mais ficar de braços cruzados esperando o circo pegar fogo. É tempo de reformas, transformações e, especialmente, de reciclagens. Exteriores e interiores.
Olá, Clarissa! Sou amigo da Samara.
ResponderExcluirComo estou vendo que você gosta de Jung, quero te convidar para o lançamento do "Livro Vermelho", o mais importante livro inédito de Jung.
Será nesta sexta-feira, dia 27/08, às 19h.
No Instituto Gaia.
Rua José Vilar, 964.
Apresentação de Farley Valentim e Evaldo Ferreira da Costa, psicólogos junguianos.
Bom, agora quero comentar o seu texto.
ResponderExcluirVocê está falando da entrada da chamada "Era de Aquário"?
Eu gostaria de mais explicações a respeito do que significa esta Nova Era para a Astrologia.
Esta data, 2012, mudará tudo?
O que você pensa?
Abraço,
Sidarta
Oi, Sidarta! Bem-vindo ao meu blog!
ResponderExcluirObrigada pelo convite, vou tentar ir sim.
Ótimas perguntas você fez, é bom que complemento o que foi escrito nesse texto.
Então, esse post fala mais especificamente sobre uma configuração planetária bastante única e tensa que houve nos últimos 3 meses, com o àpice dela no dia 7 agosto 2010 [dia seguinte ao que publiquei o texto], mas que desde então está se desfazendo, pois os planetas estão sempre em movimento no céu.
Por essa configuração ter uma característica de extrema tensão, ela costuma apresentar seus efeitos em um período de tempo bem amplo. Dentre outras características, ela está no início dos signos cardinais [aqueles que sempre começam novos ciclos] e houveram eclipes junto a esses mesmos planetas, o que indica que a vibração dessa configuração ficou "embotada" ou encapsulada. Por tudo isso, falei que iremos vivenciar seus efeitos nos próximos anos e não imediatamente.
Daqui para 2012 muita água vai rolar e estaremos experimentando cada vez mais um mundo em transição, mas, astrologicamente, até lá a configuração mais "pesada" que teremos é essa aqui, que aconteceu dia 7 agosto 2010. Em 2012, o céu não apresenta nenhuma configuração muito "especial", mas como expliquei antes, os próximos anos virão para pôr pra fora os efeitos práticos dessa configuração de 7 agosto.
Continuando...
ResponderExcluirA transição para a Era de Aquário já é um assunto mais amplo [vou tentar falar bem resumidamente sobre ele agora], pois o tempo de vigência de uma Era é de aproximadamente 2 mil anos e sua transição leva décadas para ser efetivada. Estamos nesse percurso já há um bom tempo, desde a 2a metade do século XX. De lá pra cá eventos têm caracterizado uma aceleração do crescimento humano [ideológico] e tecnológico, como se impulsionasse a humanidade para uma evolução profunda na forma de encarar a vida humana aqui no planeta Terra.
Essa mundança nas Eras tem relação com a Precessão dos Equinócios, que [falando de forma bem simples] é a movimentação do Sistema Solar dentro da galáxia Via Láctea e a mudança no posicionamento do Sistema Solar em relação às demais constelações. Esse tema é bem complexo e merece muito estudo e respaldo para discorrer sobre ele, pois envolve cálculos astronômicos que eu não me sinto à vontade de desenvolver aqui.
Mas posso falar astrologicamente o que representa essa transição para a Era de Aquário. Na verdade, essa nova Era já está bem óbvia, é só observar como o mundo se transformou nas últimas décadas, em comparação os séculos anteriores, que é possível perceber que tudo isso tem nos preparado para uma nova vida. A humanidade está se integrando cada vez mais e o mundo ficou bem pequeno depois do fim das ditaduras, da Guerra Fria e do nascimento da internet.
A Globalização é filha da Era de Aquário, a primogênita! Outros filhotes que estão nascendo são o Desenvolvimento Sustentável e a Ecologia. Não sei quais serão os próximos filhos da Era de Aquário, mas posso imaginar que serão algo parecido com os ideais da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Acredito que vai haver um grande resgate desse 3 antepassados da humanidade, ou no mínimo eles voltarão com força total agora no século XXI, para fazer valer seus propósitos semeados no século XVIII.
Enfim, a Era de Aquário exige de cada um de nós mais maturidade ao lidar com a vida, com os outros seres humanos e, especialmente, com o planeta Terra, que nos acolhe tão generosamente.
Estamos nos despedindo da Era de Peixes, que teve como avatar o mestre Jesus Cristo. Nessa Era tivemos que vivenciar os temas sacrifício x materialismo, ou melhor, religião x ciência. Esse antigo paradigma está em declínio, mas na prática ainda temos que assistir uma exacerbação desses temas a nível coletivo para, depois de saturados, darem espaço a nova Era que está chegando e junto a ela seus novos preceitos de integração humana nos diversos setores da vida.
Concluindo...
ResponderExcluirJuntando essas duas explicações, a configuração astrológica de 2010 e a transição para a Era de Aquário, podemos observar que de fato vivemos em um momento-chave para a humanidade. As previsões do Calendário Maia e de outras civilizações antigas sobre o ano de 2012 são, NA MINHA OPINIÃO, muito interessantes e em parte se encaixam com o que a Astrologia propõe ao se falar de um período em que vivemos o ápice de uma transição entre o Velho Mundo e o Novo Mundo.
Para mim, essa configuração de 2010 vem trazendo a semente de uma nova existência para vida na Terra. Como ela possui um simbolismo de ruptura dos padrões cristalizados e recomeço em uma estrutura completamente nova e, sabendo que essa configuração irá se desenrolar mais enfaticamente até 2012, podemos concluir que esses próximos anos serão um marco na transição entre a Era de Peixes e a Era de Aquário.
Devo confessar que, pela "cara" dos planetas posicionados na configuração de 2010, o nascimento desse Novo Mundo não será um parto tranquilo... É quase como um nascimento à fórceps! A dor dessa transição pode ser tão grande que podem ficar sequelas no futuro... Mas eu acredito também que nada é por acaso, se algo doloroso tiver que ser encarado agora pela humanidade, é porque realmente temos que lidar com as consequências de erros passados. E é sempre necessário fazer uma "faxina" no Velho Mundo, para podermos receber de braços abertos a chegada do Novo Mundo e da Era de Aquário.
Abraços!
Clarissa
*PS: A resposta foi mais longa que imaginei... Mas acho que esse tema ainda está bem confuso na cabeça de todo mundo e é importante compartilhar nossas ideias sobre o que está acontecendo com o Mundo. Espero que eu tenha esclarecido um pouco as suas dúvidas!
Clarissa,
ResponderExcluirEm primeiro lugar, quero lhe desejar os parabéns pela forma clara e didática que escreve.
Já há um tempo, eu li um livro que me impressionou muito, chamado "Conspirações Aquarianas", de Marylin Ferguson. A obra mostra quais mudanças estão sendo operadas no mundo, nas mais diversas áreas, desde a educação, passando pelos negócios e outras áreas, até a medicina. O livro foi um dos que inspirou o movimento norte-americano chamado "Nova Era".
Eu tenho visto alguns documentários que tocam no assunto, aproveitando a "moda 2012", como o filme Zeitgeist.
No Brasil, vemos uma nova espiritualidade, próxima dos conceitos "Nova Era", como o espiritismo, ganharem cada vez mais espaço na mídia, e agora nos cinemas.
Nos EUA, um cara como o Obama é eleito, apesar de todas as contradições que existem ali.
Penso que a figura-símbolo deste novo mundo não é muito boa de se lembrar, mas não tenho como recorrer a ela: a imagem do "11 de setembro".
Aquelas duas torres caindo, gerando toda a comoção mundial, com bilhões de pessoas assistindo tudo aquilo ao vivo...
Estamos mesmo numa época de profundas mudanças, mas a maioria de nós não está prestando atenção às coisas.
Eu mesmo, desde o ano 2000, quando saí desiludido da empresa que trabalhava, entrei numa espécie de "crise"...
De lá pra cá, segui uma trajetória que passou pela política, pelo espiritismo, pela filosofia, pela pedagogia, e hoje me encontro estudando a psicologia junguiana, encontrando informações que têm confirmado boa parte da trilha que usei para chegar até aqui...
(continuando)
ResponderExcluir"Há muito mais coisas entre o céu e a terra"...
Hamlet duvidava da verdade que lhe era imposta. Ele tinha a sensação de que algo estava errado no reino da Dinamarca. Sofreu, mas foi buscar a sua verdade. Acreditou no aparente "sobrenatural" e conseguiu dar novo fim à sua história.
Interessante a influência dos astros na nossa vida. Eu confesso que não consigo entender, mas o mapa astral que uma vez me foi apresentado não mentiu a meu respeito. Como pode?
"Há muito mais coisas"...
Estudando Jung, já consigo ter um clareamento maior, mas é óbvio que há muito mais mistério a ser desvendado.
Certamente, muito do teu conhecimento, Clarissa, não pode ser simplesmente expressado em palavras. Assim eu vejo.
Como um planeta a não-sei-quantos quilômetros de distância pode influenciar minha vida?
Isso tem explicação explicável?
Você pode nos "clarear" um pouco mais?
Abraços,
Sidarta
Sidarta,
ResponderExcluirEu lhe garanto que não há nada nesse mundo que me deixe mais intrigada do que a Astrologia. Nesses 15 anos que venho estudando e pesquisando sobre Astrologia e seu funcionamento, ainda não consegui responder à essa dúvida tão constante na minha vida...
"Como um planeta a não-sei-quantos quilômetros de distância pode influenciar minha vida?"[nas suas palavras]
Quando alguém me pergunta isso e eu tenho que dar uma resposta plausível, já que sou astróloga e não posso "jogar contra o meu próprio time", então falo do Jung. Os conceitos de sincronicidade, os arquétipos, a interpretação dos símbolos, as polaridades e etc., tudo isso cai muito bem para a estrutura simbólica da Astrologia. Aliás, não sei se você sabe, o Jung era astrólogo e talvez isso tenha influenciado na construção de sua teoria.
Também gosto de mencionar a Física Quântica, a Teoria Sistêmica, a Holográfica e o princípio hermético de correspondências "O que está em cima é como o que está embaixo. O que está embaixo é como o que está em cima."
Bom, são teorias e teorias, elas justificam, mas não convencem tanto assim... E no fim das contas eu não sei lhe responder, honestamente, por que aquele planeta que está passeando pelo Sistema Solar tem tanta influência sobre a minha vida, a sua, a da minha avó e sobre a vida do próprio planeta Terra!
Só posso lhe garantir uma única coisa: a Astrologia funciona. E muito. Mas continua sendo um mistério para mim. E talvez seja exatamente por isso que eu não me canso de estudar e buscar uma explicação para tanta eficiência.
Uma astróloga muito conhecida chamada Liz Greene costuma dizer que não precisamos buscar uma resposta para essa pergunta, basta entender e ter a humildade de reconhecer que nossa mente humana ainda não encontrou uma resposta "científica" para essa questão. E basta receber a bênção de ter o acesso a esse saber que se construiu há mais de 6 mil anos, mas que continua tão jovem e eficiente quanto os mais atualizados conhecimentos contemporâneos.
Acho que dessa vez não pude lhe esclarecer tanto assim...
Abraço!
Clarissa
Rsrsrs...
ResponderExcluirBom, eu tenho minha teoria a respeito dessa influência. Mas ela é uma mistura bem complicada.
Prefiro me apegar às perguntas do que às respostas. Porque as respostas nos fixam num canto. E só as perguntas nos permitem continuar viajando rumo às estrelas.
Você falou bem. Jung parece ser "a chave", ou pelo menos uma delas. Sua teoria conversa bem com todas essas outras novas ciências e também as antigas tradições, como a Astrologia.
Você parece ser uma pessoa muito interessante. Inclusive o nome: "Clarissa Maia". Uma mistura de iluminação com ilusão, estou certo? Rsrs
Outro dia, tive a oportunidade de conhecer um ritual xamânico. O xamã tocava o tambor com o objetivo de resgatar a alma animal perdida em cada uma das pessoas ali presentes. Logo no início, ele me falou uma coisa interessante: que se o primeiro nome da gente já quer dizer muita coisa, o sobrenome tem a ver com nosso carma familiar...
Não sei, antes de duvidar destas coisas, vou tentando permitir que estas novas informações me venham, e eu as acolha antes de reprimir.
Tudo que nos cerca, na vida, parece ser como os astros. A gente não sabe como funciona essa troca de influências, mas ela acontece o tempo todo.
"Quem tiver olhos para escutar, que sinta na pele o gosto perfumado da alma".
Já dizia o poeta...
:) Isso mesmo!
ResponderExcluirAcho que você está certo sobre essa troca de influências que vai além do que nossos 5 sentidos podem captar. Afinal de contas, "há muito mais coisas entre o céu e a terra"...
Achei interessante isso que você falou sobre o meu nome, uma amiga já tinha mencionado algo parecido e fiquei pensando... De fato, faz todo sentido na minha vida, já que costumo jogar nesses dois times ao mesmo tempo. É quase um malabarismo, no mundo visível sempre enxergo um pouco do invisível e, dentro das ilusões da vida, estou na eterna busca de algo real.
Agora fiquei curiosa... o que significa [ou como você percebe na sua vida] o simbolimo do seu nome "Sidarta"?
*Já que nesse blog há espaço para interpretação simbólica de tudo na vida, começando pelos Astros, passando por Jung e chegando aonde o vento levar... por que não falar do simbolismo das palavras?
Sim, Clarissa, as palavras são o que temos de mais simbólico na vida, não é?
ResponderExcluirPensemos numa criança, quando aprende a falar. Quando fala "papai" e "mamãe", ela está associando o som não só a seus pais, mas também a toda carga afetiva que estas relações lhe trazem. Por isso que "casa", por exemplo, tem um significado diferente para cada um.
Minha mãe, antes mesmo de namorar com meu pai, ganhou um livro chamado "Sidarta", do escritor alemão Hermann Hesse. No namoro com meu pai, ela já dizia que seus filhos se chamariam "Sidarta" e "Nirvana". Bem, antes de minha irmã nascer, ainda vieram meus irmãos "Gautama" e "Hermann". Só que meu pai quis colocar um pré nome no segundo filho, o nome de meu avô, e assim ficou Adauto Gautama.
"Sidarta", romance inspirado na história do Buda, conta a trajetória do filho de um brâmane, que sempre foi protegido dos problemas do mundo. Certo dia, ele conheceu a morte, a velhice e a doença. E decidiu sair do palácio onde morava para conhecer o mundo e a si mesmo.
Sidarta conhece "Gotama", o Buda, e reconhece seus ensinamentos como válidos. Mas prefere fazer o seu próprio caminho em busca de realização e encontro consigo mesmo.
É uma bela história, e não posso dizer que não fui influenciado por ela. É a história de uma individuação junguiana.
Vi vários significados para "Sidarta", mas não confirmei nenhum até agora. "Aquele que desperta", "aquele que traz a felicidade", "que traz a iluminação"... Eu prefiro, no momento, não fechar o conceito... Rsrsrs
Já "Cavalcante", que é o sobrenome que mais uso, vem de Cavaleiro, de Cavalaria. E já na Divina Comédia, soube que existia um personagem chamado "Cavalcante Cavalcanti", assim, com as duas formas de se escrever o sobrenome que hoje é um dos mais comuns do Brasil - por isso eu o escolhi para somar a um nome tão incomum.
Então eu tento perceber esses dois nomes como "o cavaleiro que busca se encontrar", assim vejo meu momento atual.
A minha psicóloga me sugeriu tentar usar mais o nome completo, "Sidarta Cavalcante Sobral Leite".
Essa coisa do nome, e também de numerologia, é igualmente interessante. Meu nome foi decidido antes mesmo de eu nascer. E olha que na infância eu não gostava de meu nome, porque na escola meus amigos diziam que era nome de mulher. Só quando um amigo me disse "Não, Sidarta é nome de um príncipe" foi que eu mudei de ideia... Rsrsrs... Ainda bem que aprendi a gostar, porque na época eu queria trocar meu nome para Expedito Júnior! Rsrsrs
O acaso parece não existir, e por mais que eu duvide, surgem fatos que me mostram o contrário.
Realmente, quem somos nós para sabermos toda a verdade da vida e do universo?
Isso é uma rasteira para o homem de ciência.
Ou um banho de água fria...
Derramada de um aquário?
Uau! Que bela história! E inspiradora...
ResponderExcluir[confesso que dei algumas risadas também]
Eu imaginava que Cavalcante seria algo como cavalgante. Esse nome me trouxe uma impressão de liberdade, aventura. E também achava que Sidarta era um nome hindu, mas não conhecia a história.
Deve ser interessante ter uma família tão envolvida com o conhecimento oriental, quer dizer, foi essa a impressão que me passou...
Meu nome também veio do título de um livro, "Clarissa" de Érico Veríssimo. Minha mãe leu quando solteira e decidiu que, se tivesse uma filha, ela se chamaria Clarissa.
Já me falaram que o significado dele é "cheia de luz". Ainda bem, porque é preciso muita Luz para ver além do véu de Maya...
Acho interessante essa viagem pelo mundo dos símbolos. Parece que tudo está conectado: palavras, imagens, pessoas, lugares, astros, universo.
"quem somos nós para sabermos toda a verdade da vida e do universo?"
É... Quem somos nós?
ResponderExcluirE como são feitos esses "nós" entre o céu e a terra, entre um ser humano e outro, entre as palavras e seus significados?
Um nó bem dado dificulta o desenlace. Mais ainda quando estes nós estão ocultos, para além do que se vê, do que se toca. Mais ainda quando não se sabe nem onde nem quando eles foram feitos. O problema é que estão aí, a influenciar as nossas vidas, feito deuses invisíveis.
Nós chegamos a negar estes nós, estes deuses. Chegamos a duvidar de sua existência, mesmo sentindo sua vibração em toda sua intensidade. São aquelas "coincidências" da vida, aquelas que nos fazem parar tudo e pensar: "O que foi isso?"
A falta de respostas racionais nos leva a desvalorizarmos estes eventos, e a vida vai ficando cada vez mais normal.
Perde-se a aventura, perde-se o sonho, perde-se a oportunidade de sermos mais humanos.
Creio, porém, que sempre é tempo de reconectarmo-nos. Mesmo que tenha sobrado apenas um frágil e simples fio...