Esse texto é um aprofundamento do artigo escrito há 1 ano sobre
O MAPA ASTRAL DO BRASIL e tem a intenção de atualizar e esclarecer alguns
pontos-chaves dos Mapas Astrais que envolvem este momento histórico vivido pelo
país.
Mais uma vez ressalto que pretendo me manter ao máximo em um
papel de não tomar uma posição política [será que é possível?]. Muito menos de
julgar os méritos e deméritos que envolvem as figuras públicas de maior atuação
neste momento. Minha opinião aqui se resume à interpretação dos símbolos
astrológicos apontados para os eventos cruciais de agora e para um futuro breve.
Logo de início, devo dizer, que vou fazer um esforço de ser
o mais otimista possível (como no texto anterior), mas não posso deixar de
colocar de forma realista os possíveis prognósticos em seus aspectos de luz e
sombra, ou melhor, o lado positivo e o negativo de cada indicador astrológico.
Já posso adiantar que, embora o Brasil seja em essência a pátria da luz e uma
promessa de país centralizador do progresso mundial, neste exato momento
estamos experimentando como nação uma fase sombria. Acredito que tudo isso seja
transitório até reencontrarmos novamente a luz e retomarmos nosso exemplo de
união, harmonia e prosperidade para o resto do mundo.
Com isso sendo dito, podemos começar.
Do texto anterior, retomo esse trecho:
“Como é inevitável enxergar, a maior limitação do nosso país e aquilo
que nos impede de aproveitar tudo de maravilhoso que temos ao nosso dispor, na
nossa cultura e natureza exuberante, é a forma com que o Brasil é administrado.
Nos deparamos então com a dificuldade que temos de organizar o país, com as
enrolações burocráticas intermináveis e com as excentricidades da nossa
política (Capricórnio na casa 12 e Saturno retrógrado na casa 3, regente do
mapa).”
[Eu falei
excentricidade? Aaaah...]
Como está indicado no Mapa Astral da Independência do
Brasil, há uma dificuldade inerente ao país em desenvolver uma coerência no seu
funcionamento administrativo. Parece que há sempre uma brecha na lei, uma
possibilidade de burlar as regras, a moral e a ética para se realizar qualquer
intento. Em alguns momentos cruciais (como o que vivemos agora), parece que
isso aflora de forma abrupta e toma proporções dantescas, como um vulcão em
erupção que derrama suas larvas por todo o território, por toda a população.
Em outro trecho:
“Inicialmente, vemos que o Brasil está finalizando um grande ciclo pelo
zodíaco (Sol-Marte progredidos nos últimos graus de Peixes). Um novo grande
recomeço está agendado para 20 de abril de 2017, quando o Sol progredido entra
no signo de Áries, onde já estará Marte progredido e Plutão natal, na casa 2.
Isto representa uma situação de empoderamento diante do mundo, uma
restruturação da reputação do Brasil como nação aos olhos de todas as outras
nações. Pode significar também o desabrochar das riquezas nacionais, sejam
materiais, culturais ou mesmo no aspecto humanitário. Mesmo com isso, não vai
ser um caminho fácil, porque existem outras influências paralelas desafiando o
país.”
(Este aspecto astrológico já está em plena atuação, visto
que os contatos com o Sol progredido começam a agir pelo menos 1 ano antes e
terminam 1 ano depois. Além disso, Marte progredido já está em Áries e fechou
conjunção a Plutão, mostrando que muito antes de 20 de abril de 2017 o Brasil
já está lidando com alguns recomeços)
Fora as influências paralelas que abordarei em seguida,
tenho observado que essa configuração de Sol-Marte progredidos conjunção Plutão
natal tem se expressado na prática em seu aspecto sombra (negativo). Como esse
posicionamento também faz referência aos poderes Legislativo e Judiciário no
país, vemos que o “poder” ou empoderamento (simbolizado por Plutão) aqui tomou
uma forma purgativa, daquele que destroça e escorraça a natureza essencial do
país (representado pelo Sol progredido). Em termos de reputação, notadamente
esse potencial positivo de empoderamento diante do mundo parece que se mostrou
muito mais como um “estado de choque”, em que todas as outras nações do mundo
ficaram petrificadas com os episódios recentes no Brasil. O que tem acontecido
é o empoderamento às avessas, o mesmo simbolismo visto pelo lado sombrio. Um
destaque enorme tem sido dado pelo estrangeiro ao país, notificando e
ironizando as excentricidades da nossa política.
Em outra parte do texto falo das influências paralelas que
desafiam o país:
“Deste ano de 2015 até boa parte de 2016, vemos o embate no céu entre
os planetas Júpiter em Virgem e Saturno em Sagitário (quadratura minguante).
Isoladamente, o planeta Júpiter tem muito a beneficiar o Brasil, por estar
fazendo conjunção ao Sol-Mercúrio em Virgem do mapa natal do país. Mesmo assim,
Saturno fala alto colocando em xeque toda a estrutura política e a base ética
dos poderes administrativo, legislativo e judiciário no Brasil. [...] Como o momento agora é marcado por essa
quadratura e ainda com Netuno entrando no jogo para camuflar as soluções
criadas, vemos então um período de forte recessão para pelo menos 1 ano a frente.
E o Brasil está bem no meio desse fogo cruzado (Júpiter em conjunção, Saturno
em quadratura e Netuno em oposição ao Sol em Virgem do mapa brasileiro).”
O que posso falar é que Júpiter (o planeta que simboliza
proteção e bênçãos), que estaria de certa forma trazendo alguma energia
positiva ao Brasil em meio a esse imbróglio político-social, agora dia 9 de
setembro sai do signo de Virgem e deixa como presente (de grego) para o país as
influências de Saturno (que simboliza as cobranças cármicas e os períodos de
perdas), Netuno (simbolizando aqui os enganos, ilusões, traições, escapismos e
diluição das estruturas) e os eclipses no eixo Virgem-Peixes e Leão-Aquário, ativando as casas 12-6 (que trazem
eventos-surpresa, as cartas embaixo da manga e as reviravoltas que deixam todos
em estado de choque).
Tendo como base somente o Mapa da posse, posso dizer que os
prognósticos são oficialmente os piores possíveis. Quando se leva em consideração
que este evento foi para a posse de um presidente do Brasil e assim se associa
ao Mapa da Independência, concluímos que o quadro se agrava enormemente, pois o
evento aconteceu logo antes da celebração de mais um aniversário do país
(durante o tão falado “inferno astral” do Brasil). Em resumo, vejo aqui representado
um governo que irá trazer uma forte recessão em vários níveis. Além de uma
energia explosiva de revolta que será contida de diversas formas e que aflora
em manifestações, greves e forte resistência ideológica da população. Sem
falar, claro, do traço mais impactante deste mandato do Michel Temer, que é o
medo generalizado e a constante ameaça de grandes perdas. Algo que deve se
tornar mais do que uma ameaça, por estar sendo ativada pelo eixo de eclipses (que
amplia drasticamente essa sensação, trazendo o surgimento de eventos-surpresa).
Vemos também o Mapa Natal do Michel Temer fortemente
marcado, colocando ele em evidência neste momento e o levando aos céus nos
próximos meses (Júpiter fazendo conjunção ao seu Sol em Libra agora). Além
disso houve o eclipse do dia 1° de setembro em cima do seu Ascendente em
Virgem, que sinaliza mais um fator de enfoque em sua pessoa. Parece que Michel
Temer sobe aos céus agora e já em um pouco mais de 1 ano descerá às trevas, com
a forte influência de eclipses e Saturno sobre seu Mapa Natal, em especial quadrando seu
Sol. É muito provável que sua popularidade (que já é muito baixa) caia
bruscamente já no final de 2017, levando seu governo a uma péssima reta-final.
Fico
triste em dizer (mas aqui devo ser realista e me basear simplesmente pelos
sinalizadores astrológicos), que os presságios para nosso querido Brasil não
são os melhores para o próximo ano. Analisei ainda o Mapa do Equinócio de
Outono para Brasília (Ano Novo Astrológico, quando o Sol chega a 0° de Áries),
que é muito usado pelos astrólogos para traçar alguns prognósticos para o país,
considerando o posicionamento das coordenadas geográficas da capital. Neste
Mapa está fortemente marcado o simbolismo de perdas e sacrifícios, certamente
mais um sinalizador que reforça o momento sombrio em que estamos vivendo como
nação.
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